domingo, 28 de novembro de 2010

I Feira do Livro Anarquista

A I Feira do Livro Anarquista foi um sucesso, e queremos agradecer a todxs que participaram e ajuram a fazer com que a proposta desse evento e do espaço dessem muito certo. A partir não só da quantidade de pessoas que estiveram presentes, mas principalmente de seu entusiasmo e empenho, percebemos que é necessário fazer mais atividades que juntem os anarquistas espalados pela cidade e pelo estado. Além do espaço para trocas ideia sobre e adquirir livros, muita gente ficou para as oficinas e bate papos, e todos eles serviram para trocar conhecimentos e construir novas redes.
Convidamos a todxs que queiram para se aproximar dos coletivos que ajudaram a construir a feira, através do Espaço Moinho Negro. Quanto mais gente somar conosco, poderemos construir uma II Feira do Livro Anarquista ainda maior, com mais editoras e atividades.
Aqui vai o link para algumas fotos, tiradas pelo pessoal do coletivo Antissexista. O blog Simplicíssimo também teve publicação sobre a Feira.
Pedimos que quem tiver mais fotos compartilhe conosco, coloque o link nos comentários, que publicamos como post. Também pedimos que quem participou da Feira poste aqui seu comentário, suas impressões, elogios, críticas, sugestões.

retirado de http://flapoa.deriva.com.br/

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Calendário provisório da casa!!!

Dia 28/11- Oficina de Pornoterrorismo com companheira da Argentina
Dia 4/12- Sarau Livre
Dia 11/12 - Mumia Livre - Ato pela libertação do ativista americano detido com base em mentiras!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Bate papo/almoço com anarquistas da África do Sul

no Espaço Libertário Moinho Negro




Dia 20 de Novembro





Steffi e Aragorn são anarquistas da Africa do Sul e estão viajando



pelo mundo para fazer um documentario sobre a história do anarquismo



contemporâneo. NO perdiodo que eles estarão em Porto Alegre eles irão



ficar no Espaço Libertário Moinho Negro, e achamos uma ótima



oportunidade de um evento para que os libertários de Porto Alegre



possam conhecer o movimento anarquista da África do Sul.



Sábado, dia 20 de novembro

13:30 - Almoço Vegano

14:30 - Roda de bate-papo





No Espaço Libertário Moinho Negro [Rua Marsílio Dias, 1463]





Sobre o documentário delxs, em português

http://www.anarkismo.net/article/17082



Site do documentário

www.anarchismdocumentary.net

terça-feira, 9 de novembro de 2010

primeiras impressões da feira do livro (a) = do blog simplicissimo

Escrito por Rafael Reinehr
Seg, 08 de Novembro de 2010 00:07

Em uma casa caindo aos pedaços - diria o olho de um observador desatento - de 5 a 7 de novembro, estive participando da Primeira Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre. Foram 3 dias de intensos debates acerca do anarquismo e suas possibilidades.

Na sexta-feira, ocorreu o lançamento dos livros “Dias de Guerra, Noites de Amor”, da Crimethinc e do livro “Zonas Autônomas – (vol. 2)”, de Hakim Bey. Além de um bate-papo mais descontraído e da possibilidade de conhecer alguns atores atuais da cena libertária, tivemos também uma festa de confraternização com participação do Homem-Banda e da banda Boraimbolá.

No sábado, além da própria feira e das editoras libertárias que estavam expondo, iniciaram as oficinas e rodas de conversas. Pela manhã, uma ótima oficina sobre costura de livros - aprendi com Paulo Capra como costurar o miolo de livros e fazer o meu próprio, sem a necessidade de uma gráfica ou qualquer equipamento mais elaborado. À tarde, foi a vez das conversas sobre Geografia e Anarquismo e História e Anarquismo, com Dilermano Cattaneo e Anderson Romário Pereira Corrêa. À noite, passaram o filme Ácratas e o mesmo foi debatido em grupo.

No domingo pela manhã, uma ótima oficina de Stencil e no começo da tarde um fantástico bate-papo sobre Anarcologia e Protopia. Infelizmente, tive que sair mais cedo, mas a tarde continuou com uma conversa sobre Política e Anarquia e, à noite, outro bate-papo sobre Anarquismo e Feminismo.

Uma Feira do Livro diferente. Enquanto no centro ocorria a já tradicionalíssima Feira do Livro de Porto Alegre - com todo seu glamour e atenção - em uma casa na Azenha, um grupo de cerca de 150 pessoas trazia atenção para aquilo que lhe trazia significado. E, ao olhar de um observador atento, não havia casa caindo aos pedaços, ali. Os escombros de verdade, esses, ficaram todos para fora.


retirado de simplicissimo.com.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

mostra Dia e Noite – Pintado e Lutando na feira do livro anarquista de PoA



Dia e Noite – Pintado e Lutando, reúne fotos de ações realizadas pelo Muralha Rubro Negra, coletivo fundado em 2007 que desde então vem intervindo, relacionando suas ações com distintas lutas e conjunturas. Este coletivo de perfil acráta, se soma a 1ª Feira do Livro Anarquista, pois crê nas distintas expressões e linguagens que sempre nutriram o habitat anarquista ou seja o povo em luta. Nossa linha de intervenção se apropria dos vetores de ação como a pixação, o mural, o cartaz, o adesivo, a fotografia, o graffiti, o fanzine, a radiodifusão, a web ou a linguagem artística que melhor sintetizar a atmosfera que nos envolve. Acreditamos na construção, desconstrução e reconstrução permanente do conhecimento e dos desejos dos sujeitos, e que direta ou indiretamente nos relacionamos, assim, somos o que fazemos, seja com o rolo de tinta na mão, com uma taquara ou um spray. As imagens falam por si, olhe e veja o que trazem como discurso...

“estamos cansados, queremos violar as suas leis”
CÓLERA


Pintar e Lutar!!
Traçando dignidade por toda América Latina!!
Coletivo Muralha Rubro Negra

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Feira do Livro Anarquista

POLÍCIA TENTA PARAR APRESENTAÇÃO DE TEATRO!!!

No dia 16 de Outubro de 2010 a Esquina "Democrática" voltou a ser palco de embate. A Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA... apresentava sua montagem de Teatro de Rua Árvore em Fogo quando vários soldados da Brigada Militar tentaram interromper a apresentação abaixo de ameaças de prisão e de gritos para intimidar os atores. Nós da Cambada ,em um verdadeiro ato de resistência, levamos a apresentação até o final. Foi quando nos vimos detidos (inclusive uma criança de 11 anos que participa da peça), não poderíamos deixar o local nem poderíamos levar nosso material cênico, caso não nos identificássemos. Fomos levados a delegacia quando ,por sorte, um pedestre se identificou como advogado e nos acompanhou, não sabemos o que seria dentro da delegacia cercados por vários policiais sem este advogado que apenas passava e resolveu não ficar calado diante de tão absurda atitude dos soldados. Um deles argumentou que um dos motivos que os fizeram tentar parar a peça foi o que "algumas pessoas não estavam gostando".



Depois de algum tempo de discussão dentro da delegacia, fomos identificados e liberados. Esta intervenção da Brigada Militar desrespeita o Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 que diz:






"É LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA OU LICENÇA"

Este foi mais um ato estúpido, inexplicavel e inconstitucional da polícia.


Árvore em Fogo é um alerta para a necessidade de Liberdade. Junto com Brecht a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA...afirma:
DE HOJE EM DIANTE TEMEREMOS MAIS A MISÉRIA QUE A MORTE!!
Postado por Cambada Levanta Favela às 09:46

mostra Capitalismo Selvagem - O Cinema Contra as Injustiças de um Sistema Econômico

O CineBancários exibe, entre os dias 26 de outubro e 7 de novembro, a mostra Capitalismo Selvagem - O Cinema Contra as Injustiças de um Sistema Econômico. Foram selecionados oito filmes - realizados em diferentes épocas e países - que denunciam as injustiças e os cruéis mecanismos de funcionamento do sistema capitalista. Sessões às 15h, 17h e 19h15, com entrada é franca.


Sinopses dos Filmes

Wall Street – Poder e Cobiça, de Oliver Stone (EUA, 1987, 124 minutos)
Um jovem e ambicioso corretor da Bolsa de Valores de Nova York (Charlie Sheen) conhece o tubarão das finanças Gordon Gekko (Michael Douglas), especulador sem caráter, interessado apenas em acumular fortuna, sem nenhuma preocupação ética ou social. Oscar de melhor ator pra Michael Douglas, que este ano retomou o personagem na continuação Wall Street 2, atualmente em cartaz nos cinemas.

Metrópolis (Metropolis), de Fritz Lang (Alemanha, 1927, 120 minutos)
Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. O clássico de Fritz Lang, é um dos filmes mais influentes da história do cinema.
.
Capitalismo: Uma História de Amor (Capitalism: A Love Story), de Michael Moore (EUA, 2009, 127 minutos)
Um estudo sobre o impacto provocado pelo domínio das corporações no cotidiano dos americanos, no estilo contundente e bem humorado do documentarista Michael Moore. Entre as personagens do filme, figuras controversas da política americana como Ronald Reagan, Sarah Palin, Arnold Schwarzenegger, John McCain e Jimmy Carter.

Como Era Verde o Meu Vale (How Green Was My Valley), de John Ford (EUA, 1941, 118 minutos)
A vida de uma família de mineiros em uma pequena cidade no interior da Irlanda, em meio a uma crise econômica que afetava a atividade. Vencedor de cinco Oscar, inclusive o de melhor filme.

As Vinhas da Ira, de John Ford (EUA, 1940, 128 minutos)
Clássica adaptação do romance de John Steinbeck, que retrata os efeitos da Grande Depressão na vida de uma pequena família de agricultores nos Estados Unidos da década de 30. Grandes atuações de Henry Fonda e Jane Darwell, como a matriarca Ma Joad.

Tempos Modernos, de Charles Chaplin (EUA, 1936, 85 minutos)
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma máquina revolucionária para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela monotonia frenética do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. A obra-prima de Charles Chaplin sobre a desumanização que o processo industrial provoca nos indivíduos, em filme cada vez mais atual.

Coronel Delmiro Gouveia, de Geraldo Sarno (Brasil, 1977, 90 minutos)
A história real e trágica do empresário humanista Delmiro Gouveia, que no início do século XX enfrentou o poder dos coronéis do nordeste e da indústria internacional.

Cronicamente Inviável, de Sérgio Bianchi (Brasil, 2000, 101 minutos)
Um painel sobre o Brasil contemporâneo e suas diferenças sociais, através de seis personagens que ilustram os variados estratos da população brasileira. Um dos maiores sucessos do cinema da Retomada, em filme que provocou polêmica pela visão contundente do diretor a respeito das grandes questões nacionais.

Mostra Capitalismo Selvagem - Primeira Semana

26 de outubro (terça-feira)
15h - Tempos Modernos
17h - Como Era Verde o Meu Vale
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

27 de outubro (quarta-feira)
15h - Coronel Delmiro Gouveia
17h - Metrópolis
19h15 - Cronicamente Inviável

28 de outubro (quinta-feira)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - As Vinhas da Ira
19h15 - Wall Street - Poder e Cobiça

29 de outubro (sexta-feira)
15h - Cronicamente Inviável
17h - Capitalismo - Uma História de Amor
19h15 - Tempos Modernos

30 de outubro (sábado)
15h - As Vinhas da Ira
17h - Wall Street - Poder e Cobiça
19h15 - Metrópolis

31 de outubro (domingo)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - Coronel Delmiro Gouveia
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

Mostra Capitalismo Selvagem - Segunda Semana

2 de novembro (terça-feira)
15h - Tempos Modernos
17h - Como Era Verde o Meu Vale
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

3 de novembro (quarta-feira)
15h - Coronel Delmiro Gouveia
17h - Metrópolis
19h15 - Cronicamente Inviável

4 de novembro (quinta-feira)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - As Vinhas da Ira
19h15 - Wall Street - Poder e Cobiça

5 de novembro (sexta-feira)
15h - Cronicamente Inviável
17h - Capitalismo - Uma História de Amor
19h15 - Tempos Modernos

6 de novembro (sábado)
15h - As Vinhas da Ira
17h - Wall Street - Poder e Cobiça
19h15 - Metrópolis

7 de novembro (domingo)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - Coronel Delmiro Gouveia
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor